Nesta quarta-feira (30), o Tribunal Regional do Trabalho da 22ª Região (TRT-PI) realizará o julgamento do dissídio coletivo dos professores e auxiliares da rede privada de ensino do Piauí. A ação foi movida pelo Sindicato dos Professores e Auxiliares da Administração Escolar do Estado do Piauí (SINPRO-PI) após o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino Privado (SINEPE) se recusar a negociar a Convenção Coletiva de Trabalho de 2024/2025.
Nos últimos meses, a categoria vem enfrentando uma série de desafios, com o SINEPE tentando retirar direitos históricos dos trabalhadores, como a bolsa de estudos para dependentes, as férias unificadas, o reajuste salarial e a gratificação de qualificação. Diante da falta de diálogo, o SINPRO-PI tomou a decisão de entrar com o dissídio coletivo para garantir a preservação dos direitos conquistados.
Segundo o presidente do SINPRO-PI, Jurandir Soares, o julgamento desta quarta-feira é um momento crucial para a categoria. “Estamos lutando para que o TRT reconheça a importância de nossos direitos e mantenha conquistas que levamos anos para consolidar. No entanto, estamos atentos, pois sabemos que o SINEPE pode recorrer, e, nesse caso, precisaremos nos mobilizar ainda mais para garantir que nossos direitos sejam respeitados”, afirmou.
Caso a decisão do TRT seja favorável à categoria, os direitos assegurados serão mantidos. Contudo, caso o SINEPE decida recorrer, uma greve geral poderá ser convocada. “Estamos prontos para uma eventual mobilização maior, caso seja necessário. Nossa luta não é apenas pelos direitos de hoje, mas para garantir um futuro digno para todos os profissionais da educação”, completou Jurandir.
O SINPRO-PI convoca toda a categoria para acompanhar o resultado do julgamento e ficar atenta às próximas mobilizações. “A união dos professores e auxiliares é fundamental neste momento. Juntos, garantiremos a justiça e a valorização que todos merecemos”, reforçou a diretoria do sindicato.
A categoria está sendo informada constantemente sobre os desdobramentos do processo, e o SINPRO-PI continuará na linha de frente da defesa dos direitos dos trabalhadores da educação privada do estado do Piauí.
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