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Professores e auxiliares da educação privada realizam manifestação em defesa de direitos nesta sexta-feira (22)

A manifestação tem como objetivo repudiar a postura intransigente do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino Privado (SINEPE-PI) e denunciar a retirada de direitos históricos dos trabalhadores da educação.

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O Sindicato dos Professores e Auxiliares da Administração Escolar do Estado do Piauí (SINPRO-PI) convoca toda a categoria para um ato de mobilização nesta sexta-feira, dia 22 de novembro, às 6h da manhã, na Avenida Frei Serafim, cruzamento com a Avenida Coelho de Resende, em Teresina. 

A manifestação tem como objetivo repudiar a postura intransigente do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino Privado (SINEPE-PI) e denunciar a retirada de direitos históricos dos trabalhadores da educação.

A categoria enfrenta uma das piores crises em sua história recente. Sem convenção coletiva de trabalho vigente, os professores e auxiliares estão à mercê das decisões das instituições de ensino, o que já impacta diretamente em questões como:
    •    Bolsas de estudo: sem renovação garantida para 2024;
    •    Férias coletivas: deixadas a critério de cada escola;
    •    Reajuste salarial: inexistente, acumulando perdas inflacionárias;
    •    Gratificações e benefícios: como a qualificação e o pagamento por orientação e correção de TCCs, não estão mais assegurados.

Além disso, o SINEPE-PI continua adotando estratégias judiciais para atrasar os processos de dissídio coletivo, como ocorreu novamente no último julgamento marcado para 13 de novembro. O adiamento do julgamento pela segunda vez é reflexo das manobras patronais, que seguem inviabilizando a solução para o impasse, enquanto as mensalidades escolares continuam subindo sem justificativa plausível.

Impacto na educação
“Os trabalhadores da educação privada estão sendo desvalorizados em todos os aspectos, e isso afeta diretamente a qualidade do ensino. Enquanto as mensalidades aumentam ano após ano, os professores e auxiliares veem seus direitos sendo retirados e seus salários defasados”, destaca a direção do SINPRO-PI.

De acordo com o sindicato, as escolas alegam que os reajustes das mensalidades são para arcar com os custos de folha de pagamento, mas não há repasse proporcional para os trabalhadores, o que tem gerado revolta na categoria.

Mobilização como resposta
O ato do dia 22 será uma resposta contundente às ações do SINEPE-PI e um chamado à sociedade para que apoie os trabalhadores da educação em sua luta por dignidade e valorização. A manifestação também busca sensibilizar a categoria e reforçar a união dos professores e auxiliares para futuras ações, que podem incluir uma paralisação ou greve geral caso o cenário de intransigência patronal persista.

“A luta pela valorização da educação privada é de todos nós. Não podemos deixar nosso destino nas mãos da justiça ou dos patrões. É hora de enfrentar a situação e mostrar a força da categoria”, ressalta o SINPRO-PI.

Contato para imprensa
SINPRO-PI
(86) 99987-0472 Jurandir Soares - Presidente 
(86) 99944-9386 Marcelo Amorim- Secretário geral
(86) 99937-8050 Izabella Lima - Ascom

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